sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Fanzines prontos: espalhe

Construção totalmente coletiva, manual, artesanal e autônoma do material. Por que várias cabeças e mãos pensam e fazem melhor que uma!

Esses serão, por enquanto, nossos materiais de campanha, imprima, troque e pense ;)

São diferentes tipos de fanzines, com diferentes temas e de diferentes pessoas. Diversidade e criatividade a todo vapor!

Fanzines A4

Fanzines A4 frente e verso


Fanzines 1/4 de A4

                                               





                                               

                                                 

                                               

                                             

                                               

Não basta apoiar tem que PARTICIPAR !

Hoje vamos nos encontrar em duas atividades muito importantes !

Pela coletivização dos espaços públicos ! Vamos ocupar !


 Vá de bike e mude o mundo ! E o piquenique tem que ser da Economia Solidária ! ;)



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

+ ideias e materiais

  Cartazes

Produção de Vídeos

Dialogando com os colegas

... e muitas ideias para expor.

A partir das 14h nos Jardins Circulares, nos corredores e nas salas de aula :)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Quem tem medo da Autogestão?


(ou o Bicho de 7 cabeças dos Cientistas Sociais)

Autogestão não funciona, ela estagnou o curso, é coisa de "anarco", em casa de C.A. de luta não entra. Ou qualquer outro argumento que  vá desqualificar e criar um mito que Autogestão é coisa de maluco e gente que não quer se organizar.

Autogestão são formas de organização que tem como base a auto organização dos indivíduos, ou seja, que cada um assuma para si espaços que são controlados por alguns, seja no trabalho como Cooperativas, seja no governo como em uma Comuna, ou, no nosso caso, enquanto um C.A horizontal, autônomo e coletivo.

Essas características não trazem consigo desorganização, tudo depende do objetivo e do formato que o grupo se propõem. Não podemos dizer que exista um modelo certo de Autogestão, mas sim experiências práticas, ou seja,  Autogestão não é igual, cada grupo se organiza de um jeito, em torno de uma prerrogativa mínima: não existem líderes nem hierarquias. Todos são responsáveis por aquilo que se propuseram fazer juntos, e isso não quer dizer "todo mundo fazendo tudo toda hora", ou "é de todos, logo, não é de ninguém" e sim que a partir das disponibilidades de cada um, todos se comprometam com aquilo que podem fazer, sendo responsabilidade coletiva cobrar por essa colaboração individual para o fim comum.

Sendo assim, nossa proposta de Autogestão não é profanar com a Organização, para nós Organização e Autogestão caminham juntas. Para coletivizar nosso Centro Acadêmico, não faremos sozinhos, é necessário muito mais que a participação em uma gestão. É necessário que cada um seja responsável pelos rumos e caminhos a serem trilhados enquanto grupo. É um pouco mais trabalhoso, mas autonomia e liberdade possuem uma contrapartida, que pode não ser tão pesada quanto parece se todos decidem embarcar juntos na mesma jornada. 

Portanto, quem tem medo da Autogestão é quem tem medo de perder poder, e nós não queremos conservar e concentrar esse poder, mas sim dividir e criar novas relações de poder no cotidiano do curso.

Assim, queremos explicar como pensamos em acabar com as coordenações sem acabar com o Centro (?) Acadêmico.

Na apresentação abaixo "desenhamos" as instâncias que estamos pensando para o CECS.


Inicialmente, pensamos em como melhorar a participação no curso. Seguimos pela ideia "se o estudante não vai ao CECS, o CECS vai ao estudante" e pensamos nessa categoria "RD de turma", alguém que esteja na sala de aula, no dia-dia das aulas e que possa ser um canal de comunicação entre a turma de uma disciplina e o CECS. Esse RD seria escolhido em uma Assembleia do CECS com a turma, obrigatório nas cadeiras obrigatórias e eletivo nas eletivas. Assim, potencializaríamos o contato do Centro Acadêmico, inclusive com quem não deseja participar, mas pode ter espaço para reclamações e sugestões. Acreditamos que isso é um teste que pode dar certo, mesmo que no início nem todas as turmas se envolvam, as que fizerem já pode ser significativo para o diálogo e participação no CECS.

Seguindo nos espaços, teríamos o GTD, essa instância meio esquecida no nosso curso, que é simplesmente um grupo que se junta para trabalhar e discutir sobre algo. Queremos reativar os estatutários, e criar novos se houver demanda. Os GTDs estimulam uma diversidade de atividades e assuntos em pauta no curso.

Por fim haveria a (auto) gestão que seria o envolvimento de todos os participantes das instâncias anteriores, ou ainda pessoas interessadas em colaborar em atividades pontuais, para o movimento estudantil do curso. Nós enquanto possível gestão eleita somos responsáveis por articular, organizar e promover essas atividades.

Como fazer isso? Aí entra outras propostas como a volta das Reuniões Periódicas (semanais ou quinzenais) Abertas, onde podemos discutir questões rápidas e encaminhativas (o que está sendo feito, o que precisa se fazer, onde é necessário uma mão, o que precisa busca...) e a ideia do Congresso de Estudantes de Ciências Sociais.

Se queremos uma Autogestão, que o estudante seja responsável pelo projeto de Centro Acadêmico, precisamos de um espaço para operacionalizar isso de fato. Por isso pensamos em um Congresso, um encontro, um acampamento, uma junção programada que nós faça discutir questões pertinentes a nós e definir quais são nossos objetivos, prioridades e ações. Achamos necessário um momento assim, pois senão virará algo como "a gestão da Autogestão".

E aos que acham que Autogestão é Assembleia toda hora, nesse ponto já da para perceber que existem espaços para definições menores que fazem a Assembleia ser necessária as vezes, não sempre. Quando é necessário decidir, se posicionar e votar sobre algo, a Assembleia é a opção.

Por fim, para uma (auto) gestão transparente, as finanças devem ser organizadas em coletivo. Por isso a ideia de "Orçamento Participativo no Centro Acadêmico". Como funcionaria? Definir a periodicidade de uma Assembleia que tenha como pauta única escolher os usos do dinheiro do Centro Acadêmico. Ex: Entra 100 reais por mês por festa (hipoteticamente), são necessários 25 reais para o caixa do ERECS, 25 para o caixa do ENECS, e os outros 50 não estão destinados a nada, essa Assembleia discutirá quais são as necessidades do momento, para poder planejar o uso dos outros 50 reais.

Agora, se você chegou ao final dessa postagem, te perguntamos, essas propostas que defendemos estimularam uma desorganização? 






O ZiNe continua...!



Terminaremos nosso Fanzine hoje, 17h30 no mesmo local :)

Traga ideias, recortes e boa vontade!

Dê uma passadinha para nos conhecer, trocar uma ideia e realmente conhecer a chapa 2!

Nosso ZINE em breve em uma sala perto de você :)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Oficina de f A n Z i n E



Desenhos, poesias, fotos, recortes, escritos e manuscritos.

Versa a ideia, fundi a cuca e se solta na boa...

Costura, cola, recorta e voa!





Eixos de Atuação e Propostas

Nossa concepção para o Centro Acadêmico passam pelos eixos e as propostas de cada um, nessa postagem, sistematizamos de maneira geral nossos objetivos, e posteriormente explicaremos melhor determinados pontos e propostas.

Os Eixos foram produzidos coletivamente, e operacionalizados em pequenos grupos que depois foram socializados e debatidos em grande grupo. É possível descentralizar, ser horizontal e organizado, estamos começando isso na campanha para mostrar que é possível fazer um C.A. do mesmo jeito.


Eixo 4 - Ciências Sociais construindo a Universidade Popular


  • Apoio ao PVA - Pré Vestibular Autogestionário e coletivos de Educação Popular como espaço prático para licenciatura, experimentação na educação e desmistificação entre a vida dos/as estudantes e o ingresso na UFRGS. Espaço para problematização sobre o fim do vestibular, transição da “escola” para o ensino superior e espaço de estudos sobre educação popular e modelos pedagógicos.
  • Apoio a Coopeufrgs e associações/organizações autônomas de estudantes: Prática de trabalho cooperado, laboratório de economia solidária e cooperativismo. Relação com NEA - Núcleo de Economia Alternativa e grupos de Economia Solidária da UFRGS e sociedade.
  •  Construção e participação da Feira de Trocas e Dia Sem Antônio - toda 2ª quarta feira do mês. Relação da Ecosol integrada ao espaço do Cecs. Incentivo a Cooperativas de Consumo Alternativo.
  • Relação com PET Sociais
  • Construção Congresso de Estudantes de Ciências Sociais: indicativo final de março - início de abril - espaço para construção coletiva de programa, agenda organizativa, projetos para o curso, cultura de participação, organização, possibilitando o fim da coordenação. 
  •  Pauta ANECS / MECS / MACS
  • Assistência Estudantil: permanência e autonomia estudantes:

- Luta Transporte Público;
- Creches;
- Xerox: construir proposta para auxílio aos estudantes e (re)aproveitamento de material. Apoio a Feira de Trocas de Xerox, computador com textos digitalizados.
- Lanches Solidários
- Relação com demandas de assistência estudantil do IFCH: ampliação de horário de biblioteca, RU, cota de xerox …

●  Estudantes e Funcionários terceirizados (trabalhadores): construção de projeto quinzenal/mensal para integração/formação aos funcionários terceirizados da UFRGS:
- Luta contra precarização do trabalho e debate sobre terceirização do espaço público;
- Rotatividade;
- Relação com professores; empoderamento dos trabalhadores através de processos formativos, queremos que quem participa da autogestão da universidade troque seus serviços por acesso ao conhecimento e que não seja somente uma prestação de serviços.
● Relação com moradores da Villa e Movimentos sociais de luta por moradia urbana - MNLM
● Transdiciplinariedade: Relação e construção de atividades: seminários, aulas públicas e pautas com outros cursos e centros acadêmicos.
● Relação com comunidades: mapeamento de comunidades envolvidas em projetos de extensão; associação luta urbana e rural; estágio de vivências; saídas de campos. Problematização: Quais são os espaços de estudos práticos da ciências sociais?
● Relação Movimentos Sociais: Observatório dos Movimentos Sociais e integração permanente das demandas dos movimentos e estudos direcionados aos grupos.
● Espaço para organização de seminários e integração América Latina: convite a coletivos que debatem a Universidade Popular, organizações de resistência, para permanente troca e atualização: movimento estudantes Chile, zapatistas, UPMS - Universidade Popular Movimentos Sociais, etc. (vamos sonhar alto! pq não?)
● Diversidade: Grupos de estudos e diálogos com coletivos para debates em todas as esferas do curso (inclusive currículo) e da universidade;
● Relação com todos os cursos e demandas do IFCH.
● Espaço Saber Popular: atividades quinzenais com dia pré determinado aonde receberemos convidados para troca de saberes: os mais variados possíveis. Ex.:parteiras, medicina natural, comunidades tradicionais, culinárias típicas, rituais, festas, contadores de histórias, etc …


Eixo 3 - Espaço e Integração




O objetivo deste GT de Espaço e Integração é unir os colegas, aproximar os estudantes e quebrar os muros que os separam do CECS. É função do Centro Acadêmico criar espaços de sociabilidade e inclusão, e a chave para a realização disso é o diálogo, através da criação de canais de comunicação.

O primeiro deles já é marcar uma reunião “mateada” para discutirmos com todos as propostas sobre o uso do espaço do CECS, agregando novas ideias.

ESPAÇO:

- o objetivo é deixar o espaço mais atrativo para todos os estudantes. Um espaço onde todos possam se identificar e se sentir pertencentes a ele, enquanto estudantes de Ciências Sociais. Além disso, entendemos que se trata de um espaço que deve ser usado à serviço do estudante.

- Reforma estrutural: pitar paredes, levantar uma placa do CECS, grafite na parede externa, conseguir equipamentos como computador, impressora, som, cafeteira, microondas, sofás, bancos, “kit chimarrão” (cuias, rabo quente, térmica), etc.

- Mural externo: transparência, comunicabilidade.

- Usar o espaço para levantar fundos para os estudantes (ex. Formatura): festas, café, camisetas, economia solidária)

INTEGRAÇÃO:

- CECS não é só festas, mas nós entendemos que as festas também fazem parte da rotina acadêmica e que são importantes para estimular a integração entre os colegas em espaços mais descontraídos.

- Manter a segunda-feira como dia de festa no CECS.

- Apoiar as festas para levantar fundos para formandos.

- Dialogar com os movimentos culturais (e a partir disso também criar festas temáticas e eventos)

- Festas Temáticas.

- Atividades diurnas.

- Calendário/Agenda fixa e aberta

FEIRAS E OFICINAS

- As Feiras e Oficinas são formas de apoio às iniciativas solidárias e de aproximação com a comunidade, além de promoverem sociabilidade entre os estudantes.

- Feiras de trocas de xérox e de livros

- Feira de digitalização dos textos.

- Feiras de Economia Solidária

- Feiras Culturais: Teatro, Música, etc.

- Oficinas gerais: de artesanato, stencil, malabares, culinária, etc.

- Oficina de Fotografia vinculada ao Núcleo de Antropologia Visual.

- Feiras e Oficinas livres, onde os estudantes podem usar do espaço para promoverem suas atividades.

Eixo 2 - Formação em Movimento


Através do objetivo de olhar para o nosso cotidiano da universidade (re)pensar a formação e o movimento se estabelece a logica de existência do eixo “Formação em Movimento”.

Refletir sobre a “Formação” do estudante de Ciências Sociais nos leva a problematizar constantemente o canal dessa educação que recebemos na academia: o currículo. É nítido também que muitas das formações do estudante estão além do currículo sendo este uma das instruções que ele recebe na universidade. Logo pensamos no Centro de Estudantes como um meio de formação para o futuro cientista social. Com atividades sistemáticas que entram em sintonia com o que os outros eixos propõem no sentido.

Sendo assim nos cabe pensar no “Movimento” no sentido de dinamizar constantemente a construção de um programa de estudos que o estudante recebe, trazendo para a construção do próprio as característica destas mudanças necessárias. Aliado a uma postura de dialogo o movimento se dá nessa relação entre a base – estudantes que são atingidos pelo currículo vigente – e a estrutura da COMGRAD/Departamentos. Nos cabe dinamizar/movimentar essa relação trazendo e propondo as necessidades do primeiros para os segundos.

Pensamos nas seguintes propostas:

- Baseados na falta de disciplinas práticas no currículo propomos pelo menos um cadeira de metodologia e prática desde o primeiro semestre. Associando o embasamento teórico a uma prática na sociedade. Não são raros os currículos que tem esse perfil. Vejamos o da graduação em Ciências Sociais da USP http://graduacao.fflch.usp.br/sites/graduacao.fflch.usp.br/files/Estrutura%20Curricular%20-%20C%20Sociais%202010.pdf

- Criação de um “Grupo de estudos curriculares” aberto para a discursão e proposições para o nosso currículo.

- Postura contraria a possível separação das áreas e formação de cursos fragmentados. É uma tendência nacional. No Brasil um caso emblemático é da UFF no Rio que abre uma graduação para cada área das ciências sociais.

- Frente as mais de 60 disciplinas realizadas por semestre achamos necessário - junto ao eixo Organização e Autogestão - pensarmos a criação de “Representantes por Turma” (RT’s) pelo menos para as cadeiras obrigatórias. Estes estudantes referências seriam o meio de aproximação do DA com a realidade de sala do estudante, caracterizando o “acompanhamento” necessário que um centro de estudantes pode disponibilizar.
 
- Conselho de RT’s ao menos duas vezes no semestre para partilha da realidade e do andamento das disciplinas.

- Acompanhamento de um outro tipo de representação: a dos discentes(RD’s) na CONGRAD/Departamentos/IFCH. Não basta simplesmente escolhe-los em assembleia. É necessário a garantia de que estes estudantes estão realmente homologados e participando das decisões em tais estruturas. E abertura de espaço nas assembleias para partilha das discursões realizadas nesses espaços.

- Organizar o 1° Encontro de Ensino, Pesquisa e Extenção da Graduação em Ciências Sociais UFRGS: repensando fronteiras no oficio do cientista social. (é uma primeira ideia de nome).

- Um outro assunto problemático que nos cabe é a Resolução 19/2011 (http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_19_-_2011.pdf ). Em 2012/2 cerca de 800 estudantes de Ciências Sociais foram atingidos por ações como fim da permanência e retenção de créditos para alunos com baixo desempenho. Quem são estes estudantes? Quais os fatores do baixo desempenho? Para ir além das respostas imediatas refletimos a necessidade de uma “comissão de acompanhamento junto a COMGRAD destes estudantes” antes de uma postura favorável ou contraria a resolução.

- Por fim entendemos a importância de uma postura de dialogo com as estruturas que fazem parte do nosso dia a dia na universidade e do CECS como organização administrativa que de fato contribua e auxilie o estudante nas suas necessidades.







Eixo 1 - Organização e Autogestão




As propostas do Eixo de Organização e Autogestão foram organizadas a partir do objetivo de gerar mais espaços de participação, diálogo, horizontalidade e articulação nas ações do centro acadêmico.
É necessário fortalecer a relação dos estudantes do curso com o Centro Acadêmico da mesma forma que a gestão precisa se fazer presente e compromissada com os movimentos do curso e os quais se envolve. É fundamental consolidar diferentes tipos de espaços para abarcar a diversidade de interesses e disponibilidades que existem no curso, por isso, achamos necessário haver diferentes níveis de envolvimento na política estudantil do curso.


  • Representante Discente (RD) de Turma: pessoa responsável, durante um semestre, por ser o canal de comunicação entre o grupo que compartilha uma disciplina e o CECS. Esse RD é ligado a gestão e deve possibilitar maior retorno do CECS aos estudantes, bem como facilitar o acesso desses a gestão. Cada semestre será escolhido um RD de Turma nas cadeiras obrigatórias com a presença da gestão. O RD de Turma não pode tomar posições pela turma, apenas repassar as questões que estão mobilizando o grupo.
  • Grupo de Trabalho e Discussão (GTD): fortalecer a formação de grupos de trabalho e discussão, garantidos em estatuto, com o objetivo de vincular os estudantes a uma determinada temática de trabalho.
  • Gestão do CECS: funcionar como articuladora e multiplicadora de ações dentro do curso, assegurar a organicidade do movimento estudantil de ciências sociais.

Da mesma forma, além de garantir espaços e participação, é necessário estimular espaços de diálogo e deliberação além da gestão, se desejamos fazer uma gestão plural e aberta:

  • Passagens em salas regulares: comunicação com os estudantes
  • Apresentação do CECS aos estudantes no início do ano: comunicação com os estudantes
  • Reuniões semanais/quinzenais abertas: questões operacionais do curso
  • Reuniões com RDs: socialização de informação e apoio aos RDs
  • Assembleia de Estudantes: consultivo e deliberativo
  • Congresso de Estudantes: estratégico, discutir com o curso os rumos do MECS

E de maneira complementar as propostas anteriores, o Eixo de Organização e Autogestão também considera relevante para abertura, transparência e organização do C.A.:

  • Mural/quadro de avisos/calendários no espaço físico
  • Jornal com textos enviados por estudantes
  • Orçamento Participativo no cursos: consulta das demandas e destino do dinheiro do C.A.
  • Revisão do estatuto - dar abertura a diferentes formas de organização do centro acadêmico
  • Rotatividade das funções (ex: semestralidade em determinada atividade)
  • Solicitação de um bolsista para o CECS

Todas essas propostas buscam fortalecer a participação e o envolvimento dos estudantes no movimento estudantil de Ciências Sociais, retomando a necessidade de se pensar o curso de maneira coletiva, representativa (no sentido de realmente representar os interesses dos discentes, não apenas do grupo da gestão) e democrática.

domingo, 25 de novembro de 2012

CECS Coletivo ou: por que finalmente arregacei as mangas?


Foi afinal um engano
essa história de ser indivíduo.
Finalmente nós nos descobrimos pluridivíduo.
Interdivíduo.
TRANSDIVÍDUO!


Compartilho contigo a memória de que me senti um mero observador da vida - um ser-estar inerte no mundo - durante muitos anos! Todos eles imerso na Sociedade dos Indivíduos (de que tanto nos fala Norbert Elias) me fizeram realmente acreditar que eu era indivíduo; me limitaram a dar crédito à falsa ideia de que acumular informação e riqueza é gerar conhecimento e satisfação (aí está conceitualmente o nascimento da relação verticalizada de poder, da retórica (auto)ilusória, da coação discursiva violenta). Em ciência econômica, diz-se (Joseph E. Stiglitz, nobel 2001) que é a assimetria de informação dos agentes econômicos que resulta no funcionamento imperfeito dos mercados (honestamente, prefiro me afastar dessa terminologia economicista que reduz a experiência humana ao valor utilitário das coisas [que coisifica os seres humanos e não-humanos] e me abraçar à episteme das ciências sociais).

Só se constrói conhecimento na relação dialética (nunca na retórica). Duas-éticas se comunicando praticam a “razão comunicativa” de que Habermas tanto nos fala.

Só se constrói saber na vivência coletiva, na prática aonde duas pessoas se ensinam objetivamente enquanto as subjetividades se entremeiam e constroem a realidade do momento (recordo aqui o devir do pré-socrático Heráclito e sua impressionante aproximação com a noção budista de impermanência: “Não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio e não se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo estado; por causa da impetuosidade e da velocidade da mutação, esta se dispersa e se recolhe, vem e vai”).

Não estou falando aqui de escolhas políticas racionais: estou falando de um estado de revolução permanente em nós - enquanto nós. Uma guerra ontológica contra a noção de indivíduo. Os coletivos indígenas não estão resistindo para ficarmos com peninha e botarmos guarani-kaiowá no sobrenome de facebook em prol da boa consciência! Eles estão nos oferecendo uma chance rara de revisão ontológica e construção de novos sentidos de brasilidade.

Construir coletivamente o nosso espaço identitário-físico, o CECS, não pode ser uma abstração que fique no mundo das ideias (neste exato momento peço que tu belisques o braço e descubras mais uma vez que és feita/o de carne e osso!). É preciso trazê-la pro mundo sensorial aonde sentimos dor e prazer; orgasmos físicos e intelectuais. É POR ISSO que o movimento é “CECS Coletivo” e é por isso, tudo somado, que o CECS precisa coletivizar-se ainda mais!

Foucault diz no começo de “Por Uma Vida Não-Fascista”: “Não morras de amor pelo poder”. Se nos deslocássemos da noção individualista (que busquei atacar ali em cima) de sociedade, certamente poderíamos realizar um rodízio de poder no CECS. Poderíamos assim nos transformar enquanto coletividade até um ponto de convergência tal que permitisse envolver todo o “Nós” que é o curso de Ciências Sociais da UFRGS.

Peço que examines com cuidado até que ponto essa reflexão soou como um discurso “eleitoreiro” e a partir de que ponto ela dialogou profundamente com tua consciência. Somos uma mente plural.


Chapa 2. “CECS Coletivo”. 
Na ideia e na prática.
a alegria e o sonho de conduzir uma bandeira de libert-ação.

Oficina de Cartazes

Produção do primeiros materiais para colorir e informar nessa segunda-feira. Materiais recicláveis e soltar a imaginação foram os ingredientes dessa produção :)









Incentivamos uma campanha honesta (e barata): não arranque cartazes!





sábado, 24 de novembro de 2012

Veja como foi nossa ConversAÇÃO








e os cientistas sociais já estão pensando assim,

agindo assim, assim ... 



AUTOGESTÃO vai na cabeça
autogestão vai NA CABEÇA



e o movimento é Cecs
e o MOVIMENTO é Cecs



ser sectário é uma bomba
ser sectária é uma bomba
sozinho nada acontece
sozinha nada acontece



então te convidamos à incendiar está bomba!
assim, assim, assim



COLETIVO vai na cabeça
coletivo vai na cabeça
vamos abrindo a mente
vamos ABRINDO A MENTE



fazer junto é mais GOSTOSO
fazer junto é mais gostoso
vem COLETIVIZAR o Cecs
vem coletivizar o Cecs



os opressores para bajo, para bajo, para bajo
e o POVO para arriba, para arriba, para arriba
preconceitos para bajo, para bajo, para bajo
DIVERSIDADE para arriba, para arriba, para arriba



e o pensamento único acaba, acaba, acaba, acaba logo !

Coletivizando o CECS



As eleições se iniciam, e mais que uma "corrida eleitoral", queremos propor uma reflexão sobre para que serve e o que queremos com o nosso Centro Acadêmico.

Esse blog trás as postagens da Chapa 3 de 2011, a Ação Coletiva,  mantemos o espaço por que existe uma continuidade, o nome mudou por que alguns pontos mudaram. O grupo se modificou, por que ampliou, houve uma junção com a antiga Chapa 2 de 2011 o Muda CECS, mais outros colegas que não haviam participado do processo do ano passado. Não vemos nessa união um problema, ela também não ocorreu de qualquer forma, na verdade, houve um maior consenso sobre o que queremos para o Centro Acadêmico, desmistificamos a Autogestão  e afinamos nossos princípios enquanto grupo: Diversidade, Diálogo, Respeito, Participação, Coletividade

Somos um grupo heterogêneo, são diferentes barras juntas, pessoas envolvidas em diferentes espaços e atuações, o que achamos extremamente positivo para construir uma (auto)gestão aberta, que seja convidativa aos estudantes, que promova espaço para que os estudantes se organizem por seus interesses e seja um espaço multiplicador e articulador em nosso curso. 

Nossa diversidade não é um problema, em um curso tão grande e que envolve uma pluralidade de estudantes, acreditamos que é apenas dessa maneira que podemos construir um Centro Acadêmico de múltiplas visões. 

Lançamos o desafio de conviver com as diferenças políticas, por que a questão da Diversidade também incluiu isso, como podemos desenvolver esse ambiente que junte todos os interessados no Movimento Estudantil de Ciências Sociais E colocando a coletividade do curso e do movimento em primeiro lugar?

Nosso programa de chapa buscará desenvolver 4 eixos básicos para atuação do Centro Acadêmico, com objetivo de traçar os objetivos de ação do grupo e caminhos da participação dos estudantes, junto os princípios estabelecidos, forma-se nossa perspectiva de organização para nossa (auto) gestão.

1) Autogestão e Organização
2) Formação em Movimento
3) Espaço e Integração
4) Ciências Sociais construindo a Universidade Popular

Os 4 eixos buscam relacionar diferentes demandas no curso: as acadêmicas, as políticas e as culturais. São eixos que se relacionam e mostram nossa visão coletiva sobre os pontos fundamentais para a atuação do Centro Acadêmico, ao longo da campanha cada um será melhor explicado junto com as propostas que se inserem em cada.

Fazer CECS Coletivo! O que te movimenta?