segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Eixo 2 - Formação em Movimento


Através do objetivo de olhar para o nosso cotidiano da universidade (re)pensar a formação e o movimento se estabelece a logica de existência do eixo “Formação em Movimento”.

Refletir sobre a “Formação” do estudante de Ciências Sociais nos leva a problematizar constantemente o canal dessa educação que recebemos na academia: o currículo. É nítido também que muitas das formações do estudante estão além do currículo sendo este uma das instruções que ele recebe na universidade. Logo pensamos no Centro de Estudantes como um meio de formação para o futuro cientista social. Com atividades sistemáticas que entram em sintonia com o que os outros eixos propõem no sentido.

Sendo assim nos cabe pensar no “Movimento” no sentido de dinamizar constantemente a construção de um programa de estudos que o estudante recebe, trazendo para a construção do próprio as característica destas mudanças necessárias. Aliado a uma postura de dialogo o movimento se dá nessa relação entre a base – estudantes que são atingidos pelo currículo vigente – e a estrutura da COMGRAD/Departamentos. Nos cabe dinamizar/movimentar essa relação trazendo e propondo as necessidades do primeiros para os segundos.

Pensamos nas seguintes propostas:

- Baseados na falta de disciplinas práticas no currículo propomos pelo menos um cadeira de metodologia e prática desde o primeiro semestre. Associando o embasamento teórico a uma prática na sociedade. Não são raros os currículos que tem esse perfil. Vejamos o da graduação em Ciências Sociais da USP http://graduacao.fflch.usp.br/sites/graduacao.fflch.usp.br/files/Estrutura%20Curricular%20-%20C%20Sociais%202010.pdf

- Criação de um “Grupo de estudos curriculares” aberto para a discursão e proposições para o nosso currículo.

- Postura contraria a possível separação das áreas e formação de cursos fragmentados. É uma tendência nacional. No Brasil um caso emblemático é da UFF no Rio que abre uma graduação para cada área das ciências sociais.

- Frente as mais de 60 disciplinas realizadas por semestre achamos necessário - junto ao eixo Organização e Autogestão - pensarmos a criação de “Representantes por Turma” (RT’s) pelo menos para as cadeiras obrigatórias. Estes estudantes referências seriam o meio de aproximação do DA com a realidade de sala do estudante, caracterizando o “acompanhamento” necessário que um centro de estudantes pode disponibilizar.
 
- Conselho de RT’s ao menos duas vezes no semestre para partilha da realidade e do andamento das disciplinas.

- Acompanhamento de um outro tipo de representação: a dos discentes(RD’s) na CONGRAD/Departamentos/IFCH. Não basta simplesmente escolhe-los em assembleia. É necessário a garantia de que estes estudantes estão realmente homologados e participando das decisões em tais estruturas. E abertura de espaço nas assembleias para partilha das discursões realizadas nesses espaços.

- Organizar o 1° Encontro de Ensino, Pesquisa e Extenção da Graduação em Ciências Sociais UFRGS: repensando fronteiras no oficio do cientista social. (é uma primeira ideia de nome).

- Um outro assunto problemático que nos cabe é a Resolução 19/2011 (http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_19_-_2011.pdf ). Em 2012/2 cerca de 800 estudantes de Ciências Sociais foram atingidos por ações como fim da permanência e retenção de créditos para alunos com baixo desempenho. Quem são estes estudantes? Quais os fatores do baixo desempenho? Para ir além das respostas imediatas refletimos a necessidade de uma “comissão de acompanhamento junto a COMGRAD destes estudantes” antes de uma postura favorável ou contraria a resolução.

- Por fim entendemos a importância de uma postura de dialogo com as estruturas que fazem parte do nosso dia a dia na universidade e do CECS como organização administrativa que de fato contribua e auxilie o estudante nas suas necessidades.







Nenhum comentário:

Postar um comentário