Através
do objetivo de olhar para o nosso cotidiano da universidade
(re)pensar a formação e o movimento se estabelece a logica de
existência do eixo “Formação em Movimento”.
Refletir
sobre a “Formação” do estudante de Ciências Sociais nos leva a
problematizar constantemente o canal dessa educação que recebemos
na academia: o currículo. É nítido também que muitas das
formações do estudante estão além do currículo sendo este uma
das instruções que ele recebe na universidade. Logo pensamos no
Centro de Estudantes como um meio de formação para o futuro
cientista social. Com atividades sistemáticas que entram em sintonia
com o que os outros eixos propõem no sentido.
Sendo
assim nos cabe pensar no “Movimento” no sentido de dinamizar
constantemente a construção de um programa de estudos que o
estudante recebe, trazendo para a construção do próprio as
característica destas mudanças necessárias. Aliado a uma postura
de dialogo o movimento se dá nessa relação entre a base –
estudantes que são atingidos pelo currículo vigente – e a
estrutura da COMGRAD/Departamentos. Nos cabe dinamizar/movimentar
essa relação trazendo e propondo as necessidades do primeiros para
os segundos.
Pensamos
nas seguintes propostas:
-
Baseados na falta de disciplinas práticas no currículo propomos pelo
menos um cadeira de metodologia e prática desde o primeiro semestre.
Associando o embasamento teórico a uma prática na sociedade. Não
são raros os currículos que tem esse perfil. Vejamos o da graduação
em Ciências Sociais da USP
http://graduacao.fflch.usp.br/sites/graduacao.fflch.usp.br/files/Estrutura%20Curricular%20-%20C%20Sociais%202010.pdf
- Criação
de um “Grupo de estudos curriculares” aberto para a discursão e
proposições para o nosso currículo.
- Postura
contraria a possível separação das áreas e formação de cursos
fragmentados. É uma tendência nacional. No Brasil um caso
emblemático é da UFF no Rio que abre uma graduação para cada área
das ciências sociais.
- Frente
as mais de 60 disciplinas realizadas por semestre achamos necessário
- junto ao eixo Organização e Autogestão - pensarmos a criação
de “Representantes por Turma” (RT’s) pelo menos para as
cadeiras obrigatórias. Estes estudantes referências seriam o meio
de aproximação do DA com a realidade de sala do estudante,
caracterizando o “acompanhamento” necessário que um centro de
estudantes pode disponibilizar.
-
Conselho de RT’s ao menos duas vezes no semestre para partilha da
realidade e do andamento das disciplinas.
-
Acompanhamento de um outro tipo de representação: a dos
discentes(RD’s) na CONGRAD/Departamentos/IFCH. Não basta
simplesmente escolhe-los em assembleia. É necessário a garantia de
que estes estudantes estão realmente homologados e participando das
decisões em tais estruturas. E abertura de espaço nas assembleias
para partilha das discursões realizadas nesses espaços.
-
Organizar o 1° Encontro de Ensino, Pesquisa e Extenção da
Graduação em Ciências Sociais UFRGS: repensando fronteiras no
oficio do cientista social. (é uma primeira ideia de nome).
- Um outro assunto problemático que nos cabe é a Resolução
19/2011 (http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_19_-_2011.pdf
). Em 2012/2 cerca de 800 estudantes de Ciências Sociais foram
atingidos por ações como fim da permanência e retenção de
créditos para alunos com baixo desempenho. Quem são estes
estudantes? Quais os fatores do baixo desempenho? Para ir além das
respostas imediatas refletimos a necessidade de uma “comissão de
acompanhamento junto a COMGRAD destes estudantes” antes de uma
postura favorável ou contraria a resolução.
- Por fim
entendemos a importância de uma postura de dialogo com as estruturas
que fazem parte do nosso dia a dia na universidade e do CECS como
organização administrativa que de fato contribua e auxilie o
estudante nas suas necessidades.
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